20 de setembro de 2024
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Beto Pereira vai criar abrigo municipal para animais abandonados

Pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, ele destacou a importância do trabalho das ONGs: “Não fossem elas, a situação destes animais seria ainda pior. Vamos apoiá-las”, avisou

O crescente número de animais abandonados nas ruas de Campo Grande é um problema que demanda atenção urgente do poder público. Atualmente, estima-se que cerca de 5 mil cães e gatos vagam pelas vias da capital sul-mato-grossense, expostos a riscos constantes de maus-tratos, fome e doenças. Este cenário alarmante evidencia a necessidade de políticas públicas eficazes para a proteção e acolhimento desses animais, que sofrem com o abandono e, ainda assim, desempenham um papel crucial na socialização e bem-estar de milhões de brasileiros.

Proposta do deputado federal Beto Pereira, pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande pelo PSDB, traz uma nova perspectiva para o enfrentamento desse desafio. Em entrevista ao site JD1, Beto anunciou sua intenção de criar um abrigo municipal para animais abandonados na região onde se localiza o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira de Regime Semiaberto. A proposta prevê o uso da mão de obra dos detentos para viabilizar o projeto, promovendo simultaneamente o treinamento e ressocialização destas pessoas.

Este projeto, que conta com recursos oriundos de uma emenda proposta por Beto Pereira, poderia significar um avanço importante na proteção animal em Campo Grande. Atualmente, a atuação nesse campo é majoritariamente realizada por Organizações Não Governamentais (ONGs) que, mesmo com recursos limitados, oferecem suporte voluntário e desempenham um papel admirável no acolhimento de cães e gatos abandonados. “Sem o trabalho dessas ONGs, a situação estaria muito pior”, destacou Beto Pereira, ressaltando a importância de ampliar o apoio do poder público para potencializar essas iniciativas.

Além de serem vítimas de abandono, esses animais têm um papel social vital. Estudos demonstram que a interação com animais de estimação pode melhorar significativamente a saúde mental e emocional das pessoas, servindo como companheiros fiéis que oferecem amor incondicional e alívio do estresse. Para muitos brasileiros, cães e gatos são membros da família, responsáveis por proporcionar conforto e alegria no dia a dia.

A implementação de políticas públicas voltadas para a proteção animal é, portanto, uma questão de responsabilidade social e ética. Ao investir em abrigos e programas de adoção, o município não apenas melhora a qualidade de vida dos animais, mas também promove o bem-estar dos cidadãos, fortalece a segurança pública e fomenta a cidadania e a responsabilidade social.

É imperativo que o poder público assuma um papel ativo e efetivo na criação e execução de políticas que garantam o bem-estar dos animais abandonados. Propostas como a de Beto Pereira são um passo na direção certa, mas a concretização dessas ideias requer comprometimento e ação contínua por parte das autoridades municipais. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e solidária, onde animais e seres humanos possam coexistir em harmonia e segurança.