Beto Pereira “hospital é bem-vindo, mas primeiro é preciso resolver o caos da saúde na capital”
O deputado federal Beto Pereira (PSDB), candidato a prefeito de Campo Grande, disse há pouco no debate organizado pelo Portal Primeira Página, da Rede Mato-grossense de Comunicação (RMC), que nenhum candidato pode ser contra a construção de um Hospital Municipal na capital, mas avisou que, antes disso, é preciso colocar a casa em ordem no que se refere à saúde.
Beto Pereira respondeu a uma pergunta da prefeita Adriane Lopes, que provocou-o em relação ao tema. Beto foi incisivo. “Queremos este hospital, mas queremos primeiro o básico. Precisamos reformar, equipar e estruturar as nossas seis UPAS, os quatro CRSc e as mais de 40 UBSs que estão em situação crítica. Precisamos, antes, valorizar o pessoal da saúde, que para receber o que é seu de direito tem que entrar na justiça. Quero resolver a rede de atenção básica, consulta, exame na hora, remédio na farmácia do posto. É assim que vamos desafogar as UPAS para melhorar o atendimento de urgência”, disse.
Para Beto Pereira, hospital tem que ser para atendimento público, SUS. “Essa história de gestão privada do hospital, terceirização da saúde está muito mal contada”, apontou.
Ele também avisou que vai banir o termo “revitalização” da Prefeitura: “É só pintura de fachada, maquiagem. Conosco será reforma completa, para dar dignidade para a população. Entendemos a importância da saúde básica. Não podemos conviver com orçamento de dois bilhões e faltar dipirona. Falta de medicamentos e insumos é a mais pura prova de bagunça de uma gestão. Nós vamos trabalhar com previsão, com estoque em reposição, com planejamento, para isso vamos informatizar os processos e não vai faltar remédios nem insumos para o pessoal da saúde trabalhar, nem para quem precisa”, afirmou.
Beto Pereira é candidato a prefeito pela coligação “Juntos pela Mudança”, que conta com a vice Coronel Neidy. Essa aliança é formada pelos partidos da federação PSDB/Cidadania, além de PSD, PSB, Podemos, MDB, Solidariedade, Republicanos e PL.
