Arlindo Cruz ícone do samba morre aos 66 anos

O Brasil se despede de um dos maiores nomes do samba. Arlindo Cruz, cantor, compositor e instrumentista, morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. O artista estava internado e enfrentava complicações de saúde desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em 2017.

Nascido em 14 de setembro de 1957, no bairro de Madureira, Zona Norte do Rio, Arlindo se tornou referência no samba ao integrar o grupo Fundo de Quintal e por sua carreira solo repleta de sucessos, como “O Show Tem Que Continuar”, “Bagaço da Laranja” e “Meu Lugar”. Sua obra influenciou gerações e marcou presença em rodas de samba, desfiles de escolas de samba e nos palcos do país.

Ao longo de sua trajetória, Arlindo Cruz compôs mais de 500 músicas e colaborou com artistas como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e Sombrinha. Ele também foi intérprete de sambas-enredo de escolas tradicionais, como Império Serrano e Estação Primeira de Mangueira.

O velório e o enterro do artista serão realizados neste sábado (9), no Rio de Janeiro, em cerimônia aberta ao público. Diversos artistas e admiradores têm prestado homenagens nas redes sociais, ressaltando não apenas o talento, mas a generosidade e alegria que marcaram sua vida.

O samba perde uma voz única, mas a obra de Arlindo Cruz continuará ecoando nas rodas, nos palcos e nos corações de quem ama a música brasileira.