Fim da Guerra em Gaza e Trump discursa no Parlamento de Israel
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso histórico no Parlamento de Israel nesta segunda-feira (13),, após a libertação de 20 reféns israelenses que estavam em poder de grupos palestinos. A fala, marcada por um tom conciliador, abordou a necessidade de um ‘novo pacto de paz’ entre Israel e Palestina, e foi vista por analistas internacionais como um gesto simbólico em direção ao fim do conflito armado na Faixa de Gaza.
Durante seu discurso, Trump reconheceu o sofrimento das vítimas dos dois lados e afirmou que ‘a paz exige coragem e sacrifício’. Ele ressaltou que o mundo observa atentamente os passos de Israel e da Palestina e que ‘a reconstrução da confiança mútua é o primeiro passo para um cessar-fogo duradouro’. O ex-presidente americano também prometeu apoio logístico e diplomático para a criação de um ‘Acordo de Paz Global do Oriente Médio’, que envolveria líderes regionais e organismos internacionais como a ONU e a Liga Árabe
O discurso ocorreu em meio ao fim da guerra na Faixa de Gaza, que já registra milhares de mortos desde o início da ofensiva israelense. Organizações humanitárias alertam para o colapso de hospitais e a escassez de suprimentos básicos. A libertação dos 20 reféns foi negociada com apoio do Egito e do Catar e é vista como o primeiro passo de um processo mais amplo de distensão.
O pronunciamento de Trump repercutiu em todo o mundo. O jornal britânico The Guardian destacou a tentativa do republicano de ‘se reposicionar como figura diplomática moderada’, enquanto o Le Monde afirmou que ‘o discurso marca o retorno da diplomacia americana à mesa das negociações’. O New York Times*avaliou que a fala de Trump tenta ‘reconstruir pontes com aliados históricos e projetar liderança global’.
Já o israelense Haaretz ressaltou que o discurso foi recebido com aplausos, mas também com ceticismo, uma vez que parte dos parlamentares acredita que a proposta de Trump ainda carece de compromissos concretos. Na Palestina, veículos como o Al-Quds e a agência Wafa publicaram editoriais pedindo que o discurso seja seguido de ações reais para o fim das sanções e bloqueios em Gaza.
Especialistas em relações internacionais avaliam que a fala de Trump reforça uma tentativa de reaproximação com Israel, mas também sinaliza uma abertura para negociações mais amplas que envolvam a Palestina. O gesto, considerado diplomático e calculado, ocorre em um momento de reconfiguração política no Oriente Médio, em que potências como Egito, Catar e Arábia Saudita ganham protagonismo como mediadores
O discurso reacendeu esperanças de uma retomada das conversas de paz definitiva e duradoura, e abriu espaço para um debate internacional sobre o futuro de Gaza e da Palestina. Ainda assim, analistas alertam que o caminho até a paz definitiva é longo e depende da cooperação de todas as partes envolvidas. Com a libertação dos reféns e o apelo diplomático de Trump, o cenário aponta para uma nova fase de negociações que poderá redefinir o equilíbrio político no Oriente Médio.
