Conmebol Libertadores bate recorde de audiência em todo planeta com uma das maiores finais de todos os tempos
O mundo do futebol literalmente parou para ver a grande final

Sendo cenário mundial, no último sábado 30 de novembro, Buenos Aires testemunhou uma final de Libertadores da América para a história.

Atlético Mineiro e Botafogo se enfrentaram no místico Monumental de Nuñez, com mais de 75 mil pessoas no palco escolhido para a decisão A atmosfera, era eletrizante. As duas torcidas, invadiram a capital Argentina cruzando todos os cantos do país continental chamado Brasil em uma demonstração de paixão e fidelidade.

A mistura de uma Conmebol organizada e sua total popularidade, lotaram seus respectivos setores, transformando o estádio em um caldeirão de emoções. A partida, além de histórica para os clubes, quebrou recordes de audiência em todo o planeta, com milhões de pessoas acompanhando cada lance, cada dividida, cada momento de tensão. O mundo do futebol, literalmente, parou para assistir o espetáculo.

O Atlético Mineiro chegava pressionado, carregando o peso de uma sequência de dez jogos sem vitória, incluindo as dolorosas derrotas para o Flamengo na final da Copa do Brasil. A crise era evidente, a confiança abalada.

Em contrapartida, o Botafogo vivia um momento mágico. Vindo de uma vitória convincente contra o Palmeiras fora de casa apenas quatro dias antes, o clube carioca liderava o Brasileirão com três pontos de vantagem e esbanjava confiança.

Logo aos 40 segundos de jogo, um lance inesperado mudou completamente o panorama da partida. Gregore, volante botafoguense, em uma entrada imprudente, acertou um chute na cabeça de Fausto Vera, meio-campista atleticano. A expulsão foi imediata, deixando o Botafogo com um jogador a menos em campo. O estádio ficou em silêncio por um instante, absorvendo o impacto da decisão. A torcida alvinegra se preocupava com o que estava por vir, enquanto os atleticanos viam a chance de reverter o mau momento.

Com a vantagem numérica, o Atlético Mineiro assumiu o controle do jogo. Hulk, a principal estrela do time, teve duas oportunidades perigosas, levando perigo ao gol defendido por John. A pressão era intensa, o Botafogo se defendia com garra, mas parecia questão de tempo até o Galo abrir o placar. No entanto, em um contra-ataque rápido e preciso, Luis Henrique aproveitou uma confusão na área atleticana e, com um chute certeiro, abriu o placar para o Botafogo. Explosão de alegria na torcida carioca, incredulidade na mineira.
A desvantagem no placar, mesmo com um jogador a mais, parecia ter desnorteado o Atlético. Em mais uma falha defensiva entre o lateral Arana e goleiro Everson, Luis Henrique novamente, foi lançado em velocidade e derrubado dentro da área pelo goleiro Everson, o pênalti foi marcado. Alex Teles, com frieza e precisão, converteu a cobrança, ampliando a vantagem botafoguense para 2 a 0. O roteiro da partida parecia inimaginável antes do apito inicial.
No segundo tempo, o Botafogo, com um a menos e uma vantagem considerável, adotou uma postura mais defensiva, buscando explorar os contra-ataques. O Atlético, por sua vez, se lançou ao ataque com ainda mais ímpeto. A pressão surtiu efeito aos 15 minutos, quando Vargas, aproveitando um cruzamento perfeito de Hulk em cobrança de escanteio, diminuiu o placar, reacendendo as esperanças da torcida atleticana.
O gol animou o Galo, que continuou pressionando em busca do empate. Vargas, duas vezes, esteve perto de igualar o marcador. Em uma delas, após passe de Mariano, chutou por cima do gol. Na outra, um recuo errado de Marlon Freitas deixou o atacante cara a cara com John, mas a finalização foi imprecisa. A angústia tomava conta da torcida mineira a cada chance perdida.
Nos acréscimos, quando o empate parecia iminente, Junior Santos, em um contra-ataque fulminante, sacramentou a vitória e o título inédito do Botafogo na Libertadores. A festa alvinegra tomou conta do Monumental de Nuñez. Um título histórico, conquistado de forma épica, com garra e superação.

Com a conquista, o Botafogo se junta ao seleto grupo de campeões da América, completando a lista dos 12 grandes clubes brasileiros com o título continental. A vitória também confirmou o domínio carioca na Libertadores, com Flamengo em 2022, Fluminense em 2023 e Botafogo em 2024, um feito inédito e memorável para o futebol do Rio de Janeiro.
O título garantiu ao Botafogo a participação no Mundial de Clubes no final do ano e no novo Super Mundial no ano seguinte. Já o Atlético Mineiro, frustrado com a derrota, tem que se reerguer para a sequência do Brasileirão, enfrentando o Vasco da Gama fora de casa na quarta-feira 4.
O Botafogo, por sua vez, enfrenta o Internacional, buscando manter a liderança do campeonato.
Parabéns ao Botafogo pelo título inédito da Copa Libertadores da América! Uma conquista que ficará para sempre marcada na história do clube e do futebol brasileiro.
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Redação/ estagiário JP Arakaki Fotos: Capa Conmebol e Lúcia Portella
