20 de setembro de 2024
Mundo

ONU reune Conselho de Segurança da ONU após ataque do Irã a Israel

O Conselho de Segurança da ONU foi convocado em caráter de urgência neste domingo (14), atendendo a solicitação de Israel, um dia após o Irã lançar mais de 200 drones e mísseis contra o território israelense em retaliação a um ataque ao seu consulado na Síria.

 O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, solicitou essa reunião de emergência na noite de sábado através de carta, considerado o ataque uma escalada grave e perigosa por parte de Israel. A reunião visa abordar a situação delicada.

A Guarda Revolucionária Iraniana está no centro das discussões. Israel pede que ela seja designada como uma organização terrorista. A Rússia, pede contenção a todos os lados envolvidos e menciona a autodefesa iraniana após o ataque ao consulado em Damasco.

É crucial que o Conselho de Segurança tome medidas concretas para lidar com essa ameaça e promova a estabilidade na região. A situação permanece tensa, a comunidade internacional está atenta aos desdobramentos.

A presidência rotativa do Conselho, atualmente ocupada por Malta, anunciou que a reunião está prevista para as 16h locais (17h de Brasília). O embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, solicitou a reunião urgente para condenar o Irã por essa ação e pediu ao Conselho que designe a Guarda Revolucionária iraniana como organização terrorista. Ele enfatizou a necessidade de medidas concretas contra a ameaça representada pelo Irã, descrevendo o ataque como uma escalada grave e perigosa.

No sábado (13), o Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel em resposta ao suposto ataque israelense no consulado Iraniano em Damasco, na Síria. As forças aliadas de Israel interceptaram 99%, abatendo os projéteis. Este foi o primeiro ataque direto realizado pela República Islâmica contra Israel. Teerã culpa Israel pelo ataque ao consulado e acusou o exército comandado por Benjamin Netanyahu de destruir a sede diplomática e matar dois altos oficiais da Guarda Revolucionária. Israel não confirmou nem negou sua responsabilidade no incidente.

Foto: G1

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