Eduardo Riedel monitora e acompanha a saída de secretários de governo de Tel Aviv para o Brasil confira o vídeo

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul acompanha de perto a situação de três secretários estaduais que integram uma comitiva brasileira retida em Tel Aviv, Israel, em meio à escalada do conflito na região. A expectativa é de que os representantes sul-mato-grossenses deixem o país nas próximas horas, possivelmente por via terrestre, com destino à Jordânia.

A ação de retirada está sendo organizada pelo Grupo Parlamentar Brasil-Israel, liderado pelo senador Carlos Viana (PL-MG). Segundo o parlamentar, 12 autoridades brasileiras estão em deslocamento para a fronteira com a Jordânia, escoltadas por forças israelenses, que se comprometeram a entregá-las em segurança à embaixada brasileira no país vizinho. A operação visa retirar um total de 47 brasileiros. Um dos integrantes do grupo optou por não seguir com o trajeto, devido a bombardeios no caminho.

Entre os representantes de Mato Grosso do Sul estão o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna; a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Christinne Maymone; e o chefe do setor de tecnologia da SES, Marcos Espíndola. De acordo com nota oficial do Governo do Estado, os três permanecem hospedados em segurança em um hotel de Tel Aviv, aguardando autorização e condições seguras para o retorno ao Brasil.

O senador Nelsinho Trad, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, pronunciou sobre o caso. “Estamos em articulação com o Itamaraty. A recomendação, por enquanto, é que permaneçam em local seguro. A saída terrestre por países vizinhos é possível, mas ainda não recomendada devido ao cenário instável”, afirmou.

“As tratativas seguem com o apoio das embaixadas do Brasil e de Israel, que buscam uma alternativa viável para o deslocamento. Estuda-se a liberação do espaço aéreo ou a possibilidade de saída terrestre pela Jordânia. O mais importante é garantir total segurança à delegação”, informou o governador Eduardo Riedel.

A situação é acompanhada com cautela pelas autoridades brasileiras. Até o momento, não há previsão exata para o retorno da comitiva ao Brasil, mas há expectativa de que uma solução seja viabilizada nas próximas horas.